" UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS. "
Caio foi um dos mais brilhantes escritores da literatura brasileira, além de ter sido também um dos mais bem sucedidos. Gaúcho, faleceu a 18 anos, mas deixou sua obra imortalizada até os dias de hoje.
Suas obras sempre foram escritas num estilo cômico e pessoal, e sua linguagem sempre envolvia sexo, morte, e principalmente angústia e solidão. Apresentou sempre uma visão dramática do mundo moderno, e é considerado o "fotógrafo do mundo contemporâneo". Nunca foi envolvido em polêmicas, mas sempre foi perseguido pela mídia por ter uma relação amorosa com o cantor Cazuza.
“Os nossos lugares não são mais nossos. Eu já voltei lá com outras pessoas, e escrevi lá outras histórias… Eu estou aprendendo a tocar violão. E a primeira música que toquei foi aquela música que era uma espécie de hino pra nós dois. Ela é tão linda… E sim, ela continua sendo muito nossa e lembrando demais você. Mas ainda sim, não dói. Você não pergunta essas coisas, mas sei que gostaria de saber. Porque te conheço. E isso não mudou. Do mesmo jeito que adivinhei as coisas ruins que você aprontaria, eu sei as coisas boas que ficaram aí em você e te fazem lembrar de mim. Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás”